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Você precisa conhecer o estudo ADAURA! Especialistas explicam o porquê.

Paper report produzido a partir do talk show de Dr. Alexei Peter dos Santos, Dr. Rodrigo Kraft Rovere e Dr. Wolfgang William Schmidt Aguiar.

A Educare Academy no âmbito do seu curso de educação continuada em oncologia e hematologia, reuniu em um talk show alguns dos principais especialistas na área com o objetivo de discutir os impactos do follow-up de 4 anos do estudo ADAURA apresentado na ESMO 2022, em Paris, para pacientes com câncer de pulmão EGFRm. Os profissionais elucidaram algumas das principais dúvidas a respeito do tema, tanto sobre a perspectiva da oncologia, quanto da cirurgia torácica.

Se você tem dúvidas como: o que é o ADAURA, como o estudo evoluiu nos últimos anos e quais são os impactos positivos que esse tratamento experimental vem causando e pode causar na vida dos pacientes com câncer de pulmão EGFRm e dos profissionais da saúde que os atendem, encontrará as respostas neste texto.

1 – O que é o ADAURA e o como evoluiu nos últimos anos?

O estudo ADAURA foi desenvolvido para testar a eficácia e segurança do uso de Osimertinibe adjuvante em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPNPC) com mutação. Neste ano, durante a ESMO 2022, foram apresentados os dados atualizados do estudo e suas repercussões. Em suma, a conclusão do acompanhamento foi que os pacientes que receberam o tratamento tiveram um notável benefício em detrimento dos que receberam o placebo. Dessa forma, é possível afirmar que tal estudo impacta diretamente na sobrevida e curabilidade dos pacientes com câncer de pulmão.

2 – Qual a relação do ADAURA com a cirurgia torácica em pacientes com câncer de pulmão?

A cirurgia é um tratamento fundamental quando se fala em curabilidade em câncer de pulmão. Por isso, é muito interessante para o cirurgião a perspectiva de utilização de tratamentos complementares a cirurgia que possam melhorar o seu resultado. Assim, todo o detalhamento que antes ficava exclusivamente na discussão do oncologista clínico no cenário do tumor avançado, passa a ser uma discussão que envolve cirurgia, biópsia, estadiamento e todo o processo de determinação do comportamento celular da doença.

3 – Como um cirurgião torácico enxerga os benefícios do estudo ADAURA?

Já se falou que a cirurgia ainda é o pilar da curabilidade do câncer de pulmão, entretanto, há casos em que o paciente operado tem uma recidiva. Isso demonstra que só a cirurgia não basta para controlar a doença. Assim, o ADAURA gera entusiasmo na comunidade cirúrgica pois é um reforço ao tratamento cirúrgico, bem tolerado e que tem uma impressionante magnitude de efeitos.

4 – Como um oncologista enxerga os benefícios do estudo ADAURA e no que isso implica ao receber um paciente recém-operado do pulmão?

Um dos gargalos do tratamento quimioterápico adjuvante sempre foi a dificuldade de recuperar o paciente a ponto de nos primeiros meses conseguir tolerar uma quimioterapia. Como se vê, a evolução da cirurgia torácica permitiu que fossem feitas cirurgias menos invasivas e operadas por vídeo ou robôs, isso tem um grande impacto no tratamento subsequente.

O encurtamento da recuperação dos pacientes foi a grande mudança no cenário, pois, assim, eles são entregues aos oncologistas em melhor condição clínica, e isso impacta tanto o recebimento quanto a tolerância do tratamento. Inclusive, é notável nas consultas em consultório o quanto a quimioterapia é muito mais complexa no dia a dia do paciente do que usar uma droga como Osimertinibe, de tal forma que aquele que usa essa droga sequer parece um paciente oncológico.

5 – Quais são alguns dos outros impactos do ADAURA e como está o acesso ao tratamento?

Integrar e centralizar o trabalho dos profissionais da saúde que tratam de pacientes com câncer de pulmão é muito positivo e traz uma ideia de tumor board. A partir do momento em que todos esses profissionais passam a discutir conjuntamente os tratamentos, há uma comprovada tendência estatística de melhora nos possíveis desfechos do paciente, gerando um aumento na sobrevida.

Sobre o acesso: isso era um problema há alguns anos, por tratar-se de uma testagem. Entretanto, nos últimos anos cada vez mais pessoas estão podendo se favorecer dessa novidade, inclusive existindo alguns casos dentro do próprio SUS.

Parabéns por ter lido até o final, posso te fazer um convite?!

Este texto abordou apenas uma fração do que os especialistas debateram no talk show, se você quiser saber mais sobre, precisa conhecer o Edutalks – Follow-Up 4 anos ESMO 2022 CPNPC EGFRm.

Para se inscrever gratuitamente basta clicar no link abaixo e preencher o cadastro:

https://eduprimebrasil.com.br/edutalks/edutalks-follow-up-4-anos-esmo-2022-cpnpc-egfrm/

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